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Uma fita azul de cetim
O toque da campainha quebra o silêncio e, num instante, os corredores enchem-se de adolescentes, de livros nos braços e permanentes no cabelo, enfiadas nas roupas largas dos anos 80. Eu vou ali, sou mais uma e sigo a corrente que abranda ao chegar à porta da frente. Do lado de fora há rapazes à espera das namoradas, grupinhos de amigas, clientes nas tascas e o cheiro das bolachas a cozer na fábrica da Insular. É o fim do turno da tarde e começa a escurecer, mas eu ainda quero comprar fitas de ce
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